SOB O TEMA: CONFIRMADOS NA FÉ EM CRISTO, O SEMINÁRIO CONCÓRDIA REALIZA O 56º CULTO CANTATE

No ano em que celebramos os 200 anos da imigração alemã, o 56º Culto Cantate, sob a temática da IELB 2024 – CONFIRMADOS NA FÉ EM CRISTO – também foi um evento de gratidão aos cristãos alemães que aqui vieram e ajudaram nosso país a se desenvolver tanto material quanto espiritualmente.

Realizado anualmente, no Seminário Concórdia, em São Leopoldo, RS, sempre reforçando a temática da IELB, o evento este ano aconteceu no dia 25 de agosto e contou com a participação da orquestra com músicos de diversos lugares do Brasil – entre eles o deputado federal Marcel van Hattem – solistas e cantores de coro do Seminário e união coral com coros da região, sob a regência do maestro Raul Blum.

Os hinos e, especialmente a Cantata Jesus e o Povo, do pastor Valdo Weber, conduziram através do tema “Confirmados na fé em Cristo” (Cl 2.6-7), temática da IELB deste ano. A liturgia foi conduzida pelo diretor do Seminário Concórdia, dr. Gerson Luís Linden e a mensagem foi proferida pelo pastor emérito Valdo Weber, que foi homenageado, juntamente com sua esposa Lea, em reconhecimento pela sua grande contribuição à música, em especial, nos cancioneiros da Juventude Luterana, JELB.

Para o prof. Raul Blum, a música é suporte para a proclamação da palavra que é o meio de Deus para nos “Confirmar na fé em Cristo”. O maestro recorda que, quando os imigrantes germânicos chegaram ao Brasil no século XIX, muitos trouxeram junto a sua Bíblia e o seu hinário. Palavra de Deus e canto coral e congregacional acompanharam os imigrantes o que é um fato na igreja cristã desde seus primórdios. “Assim, o 56º Culto Cantate também teve o intuito de “confirmar na fé em Cristo” o povo de Deus que veio participar neste culto para ouvir, meditar e proclamar a Palavra de Deus”, enfatizou.

Vale lembrar que o primeiro Culto Cantate na IELB foi celebrado em 1967, numa iniciativa do prof. Hans-Gerhard Rottmann. A família Rottmann é descendente dos iniciadores dos Cultos Cantate na Alemanha, na segunda metade do século XIX.

“A cada Culto Cantate constato a alegria e a satisfação de músicos e cantores não medirem esforços para fazer o melhor possível. Tudo é feito voluntariamente. Tem músicos que precisam dispor de longos deslocamentos e o fazem sem receber nada de auxílio para suas despesas. Isso reflete o amor pela Palavra de Deus e a gratidão de poderem colaborar para o desempenho de um Culto onde se propõe proclamar a graça de Deus e sua majestade e amor para conosco. Cabe-me um agradecimento muito especial por toda essa dedicação e gratidão a Deus por nos dar os dons na arte da música”, finalizou o prof. Raul Blum.

Luana Lemke
Jornalista/Redação ML